terça-feira, 24 de setembro de 2013

Está aí! Postado o capítulo que prometi. Agora ou falar uma coisa parece praga , mais cedo eu disse que tem dias- como hoje- que fico no tédio, no entanto foi só reclamar que fui obrigada a sair do escritório pra representar outra pessoa em uma reunião, aturar um velho barrigudo chato pra pegar a assinatura dele- isso é pra eu aprender a não reclamar.

Capítulo 08


...
Demi: Eu nem acredito nisso! Nossa isso é muito maravilhoso- começou a chorar.
Miley: Own amiga... é para ficares feliz
Demi: Claro que estou não liga para isso são os hormônios.
"Atenção ultima chamada para o voo 3164 com destino a Londres, embarque no portão sete".
Miley: Então vamos logo!- falou com um sorriso.
Ao embarcarem ainda antes do avião taxiar na pista elas viram um passarinho sair voando e chegar bem alto ele era pequeno e branco, aquilo era esperança? Um bom sinal? Esperava-se que sim.
Londres 30 de novembro de 2008
Ao chegarem no aeroporto não sabiam pra onde iriam era sem duvida um grande problema. Resolveram que procurar por um albergue barato e perto do campus era a melhor opção poderiam pagar um hotel para passar a noite mas no dia seguinte deveriam ir logo. para uma pensão, era a única saída sendo que só poderiam ir para o dormitório quando as aulas começassem no ano seguinte.
Demi: Estou tão cansada- começou se jogando na cama do hotel, era um quarto simples com duas camas de solteiro uma TV, um banheiro também simples e um armário de certa forma aconchegante- andamos o dia todo achei que não encontraríamos um lugar pra ficar ou pior que nos perderíamos com um monte de malas.
Miley: Eu também- falou enquanto colocava as malas em um canto- mas amanha vamos para a pensão, a Sra. Flowers parece ser uma velhinha simpática
Demi: Também achei, aqueles muffins são uma perdição.
Miley: Para de gordice!- falou rindo- te conhecendo como conheço sei que toda manhã vais querer que ela prepare muffins.
Demi: Na verdade não, se os pudins, bolos e cookies que ela faz forem tão bons quantos os muffins acho que poderemos variar no café da manhã- falou olhando pro teto e com os olhos brilhando na hipótese de tantos doces
Miley- Cria vergonha Demetria- e jogou o travesseiro na amiga rindo- você acha que vai ficar comendo porcaria todos os dias? Não senhora! Agora eu vou tomar banho amanha vou sair pra procurar emprego
Demi: Emprego?
Miley: Mas é claro! Até de garçonete serve, babá ou faxineira. Não podemos exigir.
Naquela noite se prepararam pra dormir e no outro dia bem cedo as duas forma pra pensão da senhora a Alberta Flowers, ela era uma velhinha com os cabelos brancos, baixinhas e um pouco gordinha, dona de uma casa bem grande e que depois que os filhos casaram e se mudaram ela arrumou os quatro quartos que sobraram para alugar, por ser uma senhora de idade ela se preocupava com quem aceitava para sua casa então antes das meninas chegarem só tinha dois quartos alugados: um com uma jovem que morava com o filhinho e um pra um rapaz que já estava terminando a faculdade e logo se mudaria também.
Sra. Flowers: Meninas chegaram cedo, como eu supunha- falou abrindo a porta com um sorriso acolhedor, a casa era bem ampla com uma aparência antiga porém muito bem cuidada e simples, tinha uma escadaria em curva no final da grande sala de estar que era ao lado direito de quem estava entrando na parede direita atrás do sofá tinha uma janela grande de vidro coberta com grandes cortinas bege, do lado esquerdo da casa se via uma mesa de doze lugares que nesse momento estava repleta de guloseimas era um bonito café da manhã e mais atrás um pouco pro lado se via uma soleira larga, devia ser a cozinha- Venham logo, deixem que eu lhes mostre os vossos quatros para que possam descer e se juntarem conosco para o café é o tempo que os meninos descem também- completou pegando duas malas e apontando para a escada.
Ao final da escada que por sinal era bem grande, tinha um longo corredor largo com varias portas no final tinha uma soleira que dava para um grande espaço cuja três das quatro paredes eram de vidro de meio metro do chão até o teto, tinha armadores de rede , um sofá espaçoso e na única parede inteira que era de uma cor pêssego tinha uma grande TV, uau!
Sra. Flowers- Esse lugar não era exatamente assim, os meninos mudaram, não tinha a TV nem o sofá eu deixei que mudassem porque jovens.. vocês bem sabem como é. Eu já não tinha ninguém alem de mim nessa casa fazia um bom tempo quando eles vieram morar aqui passaram a ser meus netos como vocês também serão- completou com aquele acolhedor sorriso. É, sem dúvida ela era especial.
Demi: Muito obrigada Sra. Flowers- falou quando entrou no quarto indicado era melhor do que ela imaginava, o quarto era grande com uma porta para varanda agora fechada, a cama era de casal, tinha uma porta para um armário no canto oposto ao da varanda tinha uma escrivaninha com uma cadeira giratória de almofada- Nossa! É maravilhoso, eu não esperava isso por esse preço- falou com olhos arregalados
Sra. Flowers- Meu amor, meu marido era capitão da aeronáutica, eu realmente não precisaria cobrar um aluguel alto, faço isso porque olhe o tamanho dessa casa- falou abrindo os braços- meus filhos cresceram e eu nunca fui uma mulher que gostasse de ficar só e vender essa casa não estava em nenhuma hipótese. Agora venha Miley seu quarto vai ser esse- apontou para o quarto da frente da porta da Demi.

AUTORA DESLIGADO- DEMI ON
Era um quarto bem grande muito parecido com o meu, segundo a Sra. Flowers a casa inteira foi feita com o mesmo modelo, os quartos eram com a mesma estrutura e os banheiros idem, ela também falou que tinham um imenso quintal com um jardim além da garagem e da piscina, uma velhinha de 65 anos que dirige!! Eu e miley fomos colocar as malas nos quartos e logo descemos para o café, ao chegarmos à mesa vimos um rapaz bem bonito com os cabelos castanhos, lisos e olhos claros e uma criança que não devia ter mais de dois anos sentado em uma cadeirinha alta ao lado da senhora Flowers, esta que nos mandou sentar e nos apresentou o rapaz o nome dele era James, era bem simpático e o bebê que se chamava Vitchenzo de um ano e três meses. Senhora Flowers nos explicou que ficava com ele enquanto a mãe, que parecia já ter saido, trabalhava e estudava. Ao final do café James se despediu para o trabalho e eu fui ajudar a tirar a mesa.
Demi: A senhora terá que me ajudar no começo para eu poder aprender.
Sra. Flowers: Não precisa se preocupar com isso chegaram de viagem ontem devem estar cansadas ainda mais você- falou se levantando e tirando o Vitchenzo da cadeirinha- deixe ai e vá descansar depois eu vejo.
Demi: Negativo, claro que vou lhe ajudar.
Miley: E u também vou lhe ajudar coma s coisas da casa mas hoje quero saber se a senhora conhece algu lugar que estejam precisando de alguém pra trabalhar.
Sra. Flowers: Não que eu me lembre agora- falou pensativa- podes procurar na escola primaria que tem a uma quadra daqui, pode ser que consiga um emprego de professora auxiliar, não é o melhor mas é o que estou conseguindo lembrar.
Miley: Claro vou dar uma olhada, qualquer coisa serve. Até mais- disse soltando beijinhos.
Demi: Por favor não se perde- disse rindo e soltando beijinhos também.
Depois de ajudar à senhora flowers fui até meu quarto desfazer minhas malas quando terminei já estava perto da hora do almoço desci e fiquei brincando com o Vitchenzo o sofá da sal ele é uma gracinha, tem os olhinhos azuis, os cabelos pretos e é gordinho, muito fofo. Até que a Mi entra na casa com um largo sorriso.
Miley: Demi! Eu consegui o emprego- falou cantarolando.
Demi: nossa Mi que bom. Aonde?
Miley: Na escola primária que a senhora Flowers indicou, serei auxiliar na turma de maternal quando o ano começar não é muita coisa mas é melhor que nada.
Demi: Sem duvida amanha vou procurar um emprego pra mim também não é justo a Dallas trabalhar e mandar o salário pra mim escondido dos nossos pais, não é justo com ela
Miley: Eu perguntei na escola mas só tinham uma vaga- falou triste
Demi: Não se preocupa vou procurar outra
Sra. Flowers: Que bom que conseguiu Miley! O almoço esta na mesa, geralmente eu almoço só com o Vitchenzo.
Demi: Estou pensando em ir a faculdade depois do almoço para entregar logo nossa carta, vamos Mi?
Miley: Vamos sim.
Depois do almoço fomos até a faculdade e já tínhamos entregado as nossas cartas, as aulas começarão uma semana após o ano novo até lá ainda tinha algum tempo mas eu estou ansiosa para começar. Do nada eu me esbarrei em alguém e com a minha coordenação acabei caindo.
Miley: Demi você esta bem?- perguntou me ajudando a levantar.
Demi: Estou. Relaxa!



Eu já disse mas vou repetir se encontrarem algum erro desconsiderem, esse capítulo eu não revisei.
Até amanhã...beijinhos!

Capítulo 07

São Francisco 25 de outubro de 2008

A carta que definiria uma parte do futuro de Demetria tinha chegado há três dias e ela ainda não tinha a aberto, faltava-lhe coragem por saber que não era só aquilo seu futuro, a maior parte do seu futuro crescia dentro dela muito forte e saudável. Ela tinha sido levada ao medico por Miley que se encarregava de cuidar dela fazendo com que ela tomasse todos os remédios e fosse as consultas nas datas certas.
Miley: Cuida Demi não podes retardar isso pra sempre. Tens que ser corajosa.
Miley estava estranhamente entusiasmada observando a amiga abrir o envelope escrito com letras grandes Oxford University.
Demi: Miley ai meu Deus!- falou com um grande sorriso- Eu passei! Eu nem acredito- abraçando a amiga
Miley: Como não acredita?- falou falsamente indignada- és um verdadeiro gênio e ainda imaginou que não passaria...
Demi: Agora preciso tratar de outro probleminha.
Miley: Quer que eu fique com você?
Demi: Não, deixe que eles matem só a mim- respondeu nervosa
Miley: Que é isso Demi! Tia Diana é tão legal não precisa se preocupar- mas ela não estava tão segura disso.
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Diana: Demi por favor me diga que isso é uma brincadeira. Uma brincadeira de mau gosto- falou depois de um tempo calada após Demi lhe contar que estava grávida. E recebeu o silêncio de resposta tudo que Demi conseguia fazer era olhar pra baixo e chorar, não contaria mais nada só que estava grávida. E o pai? Sumiu..
Eddie: EU NÃO ACREDITO DEMI! NÓS DEMOS TUDO PRA VOCÊ, COMO PÔDE FAZER ISSO? ACABOU COM A SUA VIDA.
Diana: Eddie não grita assim com ela por favor- pediu
Demi: Pai por favor...- começou chorando mas foi interrompida
Eddie: Não você não é mais minha filha nem mora mais nessa casa, nós te demos tudo e você simplesmente jogou fora, desperdiçou todo o nosso esforço e se entregou a qualquer um com essa idade e não pensou na sua família- e começou a tossir e caiu.
Demi: PAI!- e vai chamar a ambulância enquanto a mãe fica ao lado do marido.
Quando a ambulância chegou e levou Eddie ao hospital Demi foi até o quarto e ligou para Miley desesperada e a amiga correu para o encontro de Demi.
Miley: Simples você vai ficar lá em casa.
Demi: Muito obrigada Mi mas como vai ser pra ir pra Inglaterra?- falou com os olhos vermelhos de tanto chorar- eu tenho um dinheiro que eu guardava da minha mesada, ganhei a passagem mas com um bebê eu duvido conseguir ficar no alojamento e como vou me sustentar? Estou perdida e sozinha.
Miley: Quem te disse isso?- falou com um sorriso tranquilizante- eu estou com você sempre- falou segurando as mãos de Demi.
Dallas: E eu também- falou entrando no quarto e surpreendendo as duas e pegando uma mão de Demi- Não apoio em absoluto seu comportamento Demi, mas acho que não tens culpa totalmente pelo que esta acontecendo- falou e viu a irmã erguer as sobrancelhas e Miley olhar pra baixo.
Demi: Como é?- perguntou confusa olhando pra irmã e pra amiga alternadamente.
Dallas: Sabe Demi a Miley meio que me contou o que estava acontecendo- falou sem graça- eu decidi não interferi porque apesar de achar errada a conduto do pai do seu bebê eu achei que você merecia ter um pouco de felicidade, até hoje quando vi que deu tudo errado
Miley: Eu contei porque queria uma segunda opinião estava preocupada com você, não falei da gravidez, alias, parei de falar quando decidimos deixar como estava agora sei que erramos não contei que o pai era bem... Um bandido.
Dallas: Não fica chateada mas só estávamos preocupadas contigo não sabia que o seu namorado era um bandido e deixei que continuasse com aquilo foi um erro no entanto águas passadas não movem moinhos certo?- falou sorrindo- devemos erguer as cabeças e seguir em frente e pode ter certeza que eu vou ajudar você e é claro meu sobrinho- completou colocando a mão na barriga de Demi.
Demi: Não tinha a menor ideia desse complô com a minha vida mas vou relevar sei que queriam me proteger- falou finalmente- mas Dallas vou para a Inglaterra sozinha estou com tanto medo, como vou criar um filho?
Dallas: Demi já pensou na adoção?- Demi arregalou os olhos- É uma atitude ética, moral e resolveria sua situação...
Demi: Não! De jeito nenhum daria meu filho pra um estranho- respondeu prontamente.
Miley: Presta atenção, dar a criança pra adoção é uma forma de dar a oportunidade de o seu filho ter uma vida melhor do que você poderia dar a ele.
Demi: Eu não sei se conseguiria abrir mão do meu filho desse jeito- respondeu agora chorando
Dallas: Não descarte essa ideia Demi, por mais que doa pense em você e principalmente no seu filho, ele é uma parte de você agora.
A ideia não seria descartada afinal as meninas tinham razão em cada palavra. Quando a mãe de Demi voltou a casa disse que Eddie tivera um enfarto e que receberia alta depois de um tempo, esse era o tempo que Demi tinha para arrumar as coisa se ir embora da casa dos pais e começar a organizar sua nova vida, ela só tinha 16 anos e nunca tinha postos os pés fora de São Francisco e agora seria mãe, se mudaria para outro país tudo sozinha.
Joe já tinha se mudado pra Nova York e estava se dando bem, desistira da ideia de ser "um Taylor" seria melhor que ele. Em termos de conduta seriam iguais os dois eram bandidos, mas como o próprio Joe pensava ele era de elite. Outra coisa: é realmente difícil pegar pessoas que praticam esse tipo de golpe. Ele montou uma empresa fantasma e estava fazendo com que vários magnatas investissem nela, a recompensa já estava chegando.
São Francisco 29 de novembro de 2008
As aulas já haviam acabado, Demi se formou com honras na escola às únicas pessoas que sabiam da gravidez era sua amiga e sua irmã como ainda estava com três meses à gravidez era imperceptível. Ela já tinha organizado tudo para se mudar. Ficara na casa de Miley o tempo que passou, já tinha se despedido das irmãs e estava indo para o aeroporto, estava emancipada e não precisava mais que os pais assinassem nada.
No aeroporto...
Demi: Mi vou sentir tanta falta sua- e já estava chorando.
Miley: Não se eu puder fazer algo a respeito- falou sorridente mostrando o carrinho com suas próprias malas e Demi a olhou espantada
Demi: Mi!..

Miley: Você achou mesmo que eu te deixaria sozinha?- abraçou a amiga que ainda estava sem fala- eu fiz a prova pra Oxford também é claro que você não desconfiou dos meus compromissos nos dias das avaliações- se explicou- claro que no começo não pensei que ia nessas condições, mas vou do mesmo jeito agora pra cuidar de vocês, meus pais não me impediram nem agora que você esta grávida, alias eles vão nos ajudar- terminou com um sorriso enorme.

Continua...(ainda hoje se eu tiver coragem)


OI! Tive um tempo hoje, é assim... tem dias que não consigo respirar e outros que fico em um grande tédio por isso a tarde postarei outro. Fico feliz que estejam gostando *-* Beijinhos!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Desculpa a demora! Fim de faculdade é uma correria e estou sem tempo até de respirar e estágio também gosta de explorar pobres coitadas como eu, mas sempre que puder passo para postar mais um. Agora o capítulo...

Capítulo 06


São Francisco 10 de setembro de 2008
Miley: Demi você ta estranha! Desembucha logo antes que eu tenha um filho de tanta preocupação - finalmente perguntou depois de uma semana se fingindo de cega enquanto Demi passava mal – Essa sua carinha com esse sorriso forçado não me engana eu sei bem quando tem algo errado.
Demi: Não é nada Miley para de colocar chifre em cabeça de cavalo e vai estudar já estamos no final do ano e sabes como as provas finais são... — falou tentando distrair a amiga.
 Miley: Não tenta desconversar não! -- falou já um pouco indignada – eu sei quando você esta mentindo até porque não sabes mentir. Poxa! Só estou preocupada contigo!
Demi: Eu sei Miley – respondeu com um suspiro vendo a amiga arquear as sobrancelhas -- tá bom, eu venho me sentindo estranha nessa ultima semana achei que pudesse ser só um mal estar, mas só piora quando sinto cheiro de comida...
Miley: Demi você ta grávida?? -- gritou, meio perguntando meio afirmando fazendo com que a amiga se assustasse -- por favor, me fala que você e o Fantasma do Joe usaram camisinha!
Demi:...
Miley: Não acredito Demi, merecias umas palmadas como você não se lembra de um bagulho de borracha que pode salvar sua vida? – continuou gritando.
Demi: Miley eu não estava com cabeça pra lembrar da droga da borracha – respondeu um pouco assustada
Miley: Não interessa vamos à farmácia agora, vais fazer um exame e Deus te ajude e eu esteja errada porque eu te mato e depois vou atrás do fantasma – completou com fogo nos olhos.
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Demi: E aí Miley ainda não deu cinco minutos? –pergunta impaciente
Miley: É melhor começar a trabalhar essa impaciência porque pra quem vai ter que ficar noites acordadas, precisa ter muita paciência.
Demi não sabia se ria achando que era uma brincadeira ou se chorava de desespero... E Oxford? E seus pais? Eles com certeza iam mata-la.
Miley: Oh amiga, me da um abraço – falou miley surpreendendo. Pra quem disse que ia matar estava muito bem – agora é falar com o fantasma porque ele vai ser pai e você não ta sozinha nessa. Ah, e tem seus pais.
Demi: Caramba te acalma Miley quer me jogar pros cachorro logo de uma vez é?
Miley:Claro que não! Mas precisas de um rumo, vais ter que falar com o Joe.
Demi: Você sabe que eu não me encontro com ele, ele se encontra comigo. – falou um pouco triste.
Miley: Eu não sei como você confia nele a ponto de não se importar se ele demora pra te contatar de novo.
Demi: Eu apenas confio. Sei que enquanto ele não se despedir ainda não é a ultima vez. – falou saudosa
Parece que por uma força maior naquela noite Joe resolve ir ver Demi e espera ela sair da casa de Miley sozinha para colocar as mãos sobre os olhos dela.
Joe: Adivinha...
Demi: Joe quase me mata de susto -- falou colocando a mão no peito
Joe: Relaxa que eu não sou o bicho papão – disse rindo, mas logo parou – Ei que carinha é essa? Aconteceu algo? – e Demi não conseguia falar – Me fala Pequena.
Demi: Eu to grávida – respondeu com um suspiro
Joe: O que?- pergunta perplexo. Agora estavam em um banco da pequena praça do bairro de Demi
Demi: Estou grávida de um filho seu.
Joe: Você sabe que não pode ter essa criança não sabe? – perguntou direto
Demi: Como assim? -- assustada
Joe: Essa criança não vai nascer amanha mesmo trago o remédio pra resolver esse problema – respondeu grosseiro, esse não era o Joe que Demi conhecia.
Demi: Não Joe. Eu não vou tirar –respondeu firme e séria por mais que quisesse desabar por estar ouvindo aquilo ela prometeu que não choraria que seria forte
Joe: Eu não posso ser pai Demi, não tenho nada pra dar a essa criança, eu não sou nada! Sou só um bandido que não pode ser nada pra ninguém agora, e nem pretendo ser um dia se eu for alguma coisa um dia, o que eu realmente pretendo ser, vai ser pra mim e pra mais ninguém.
Demi: C..co..como você disse?!- agora com lágrima nos olhos.
Joe: É Demi não venha dizer que não sabia ou ao menos desconfiava. Sei que sabe pouco sobre mim, mas nunca tinha passado na sua cabeça essa possibilidade? Eu não pretendo fazer nada para mudar essa situação a não ser é claro sair de perto de você
Demi: Joe podes ser mais que isso e tu o sabes – falou se controlando pra não desabar na frente dele e sem acreditar que tinha ouvido tudo aquilo- Por favor, larga isso e fica comigo, larga por algo maior que tudo isso..
Joe: Largar por você?- perguntou debochado- Você é o bem maior? Sinto muito se te decepcionei mas nosso relacionamento estava bem claro na minha cabeça e eu pensei que estava na sua também. Isso que tu ta carregando não é nada meu não tem uma argola minha.
Demi: Faz isso comigo Joe...ou farei sozinha
Joe: A única coisa que ainda poderia fazer é trazer o remédio pra acabar com esse problema nesse caso você fará sozinha- terminou falando já dando as costas.
Ele deixou Demi sozinha e largada no banco da praça , assim que ele deu as costas ela caiu em lágrimas e não sabia o que fazer ou como seus pais reagiriam só Miley a entendera e estava com muito medo.

Naquela noite Demi voltou à casa de Miley e avisou aos pais que dormiria lá e estava decidida que só contaria quando recebesse o resultado da segunda fase do teste de admissão que seria ao final do mês de outubro até lá continuaria com a sua vida do jeito que era. Ela era uma menina muito forte por assim dizer, ela botou em sua cabeça que tudo que viveram era uma mentira e que ela ia sobreviver e que o que teve com Joe ia ser esquecido... Isso era uma grande mentira. Ela sabia que o tinha amado mas que passaria e que se Deus ajudasse ela viveria em paz com seu filho, eles não precisavam de mais ninguém ...outra mentira, ninguém é autossuficiente.



Hoje a tarde terei uma folga mas acho que não postarei outro, vou assistir The X Factor porque não assisti o de ontem e estudar um caso pra não botarem meu cliente na cadeia mas "crime do colarinho branco" é desastroso.
Beijos.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Meninas decidi postar dois hoje pois não postarei amanhã, esse é o primeiro de hoje postarei o sexto mais tarde, a propósito fui assaltada, bandidos são umas coisas tristes mesmo levaram meu celular, minha medalhinha- que era de ouro e minha correntinha de cabelo (esse bandido estava muito necessitado, deixa pra lá agora o capítulo.

Capitulo 05


Já haviam se passado duas semanas desde todos aqueles terríveis acontecimentos, Demi tinha voltado a sua rotina normal fazia uma semana e estava tentando voltar a sorrir como antes para não preocupar os pais. No dia seguinte ela faria a prova de seleção e estava confiante.
Miley: Amiga boa sorte! Toda a sorte do mundo apesar de saber que você não precisa, vais arrasar!-disse enquanto abraçava Demi na porta de casa.
Demi: Vem comigo pelo menos ate a porta da escola- pediu Demi pela décima vez.
Miley: Já te falei que não vai dar, mas prometo que estou contigo sempre- se despediram e Demi foi fazer a prova e Miley foi a um compromisso secreto.
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São Francisco – 08 de junho de 2008
Demi tinha saído para andar de bicicleta no parque e esperar Miley para tomarem sorvete. O teste de admissão foi ótimo e ela estava muito contente na medida do possível se recusou a ter acompanhamento psicológico e os pais não discutiram,. Ate que distraída atropelou um rapaz que mexia no celular e não prestava atenção.
Demi:Nossa me desculpe de verdade, não vi você- disse ela um pouco embaraçada, caída em cima do rapaz.
XXX:Nada, essas coisas acontecem me deixe ajudar você. - disse o rapaz- você é pequenininha pra fazer tanto estrago- acrescentou com um sorriso.
Demi: Oh é um prazer te conhecer grandão- ela respondeu rindo, bom pela primeira vez em muitos dias.
XXX: Sou maior que você- respondeu com um largo sorriso que revelava dentes brancos e perfeitos--Sou Joe, muito prazer- continuou coma mão esticada que Demi pegou de bom grado.
Demi: O prazer é meu, sou Demi.
Joe: Olha essa história toda de prazer me deixou com fome- falou brincalhão- vou tomar um sorvete, me acompanha?
Demi: Estou esperando minha amiga, que, aliás, esta bem atrasada- respondeu olhando para os lados.
Joe: Bom –começou imitando o gesto dela – eu não estou vendo ninguém, o que custa me acompanhar se ela chegar se junta a nós.
Demi: Então eu aceito – respondeu e saíram ate a lanchonete do lado de Joe que se ofereceu para levar a bicicleta.
Passaram a tarde conversando sobre coisas banais tipo: qual musica favorito, qual filme favorito, sorvete de flocos é mais gostoso que sorvete de chocolate no final do dia ela decidiu se despedir, no entanto trocaram telefones. É, era o inicio de uma amizade. Ao chegar a casa ficou sabendo que Miley tinha ido até a praça a ponto de ver Demi e Joe se afastando e não quis interromper pra surpresa de Demi já que Miley é sempre tão extrovertida.
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Faltava duas semana para o aniversario de 16 anos da Demi e desde que conheceu Joe tinha mudado o rumo de seus pensamentos agora ela tinha um motivo bem grande pra sorrir, eles não eram mais só amigos apesar de ninguém saber. Miley tinha visto Joe de costas na praça, mas ainda não tinha chegado a conhecê-lo pessoalmente. A pedido de Joe, Demi não tinha contado aos pais apenas Miley sabia e não aprovava o segredo.
São Francisco- 20 de agosto de 2008
Demi não queria festa de modo que a mãe concordou em dar apenas um jantar em família. Após o jantar ela foi se deitar e esperou que todos fossem dormir para poder sair e encontrar Joe que por sua vez não largou a vida dos crimes, mas que conseguia esconde-la muito bem de Demi. Ela não ligava se não sabia o nome dele correto nem se não conhecia sua família, ela sabia que o que sentia por aquele "praticamente" estranho era diferente de qualquer outro, ele a fizera sorrir de novo.
Joe: Oi meu bebê!- cumprimentou com um beijo carinhoso- Como você se sente um ano mais velha?
Demi: Bem normal, não é muito diferente dos 15 pra falar a verdade – respondeu com um sorriso.
Joe: Tenho um presente pra você- falou sorrindo e tirando uma caixa do bolso, tirando a tampa revelou uma pulseira dourada- É uma medalhinha de São José, não importa o que aconteça nem pra onde o vento nos leve eu vou estar sempre com você- falou colocando a pulseira no pulso de Demi. Eles sabiam que o tempo estava contado tanto para Demi com a faculdade como para Joe que tinha viagem marcada para Nova York no final do próximo mês, mas ela não sabia.
Ele a levou até a casa da mãe o que foi uma surpresa só quem estava lá era a mãe e Frankie que ainda não falava. Não houve brigas nem palavras feias, Demi gostou muito de conhecer a mãe do Joe e depois eles foram pro quarto.
Joe: Você quer isso mesmo?- perguntou ainda um pouco incerto
Demi: Eu já sou sua Joe respondeu com um beijo.
 Depois daquele dia nada mudou muito estava claro que os dois se amavam, mas ainda tinham coisas para resolver. Demi tinha se entregado a Joe e não se arrependeu. Era realmente estranho que ela não se importasse de não saber praticamente nada dele mas na cabeça dela não tinha muita coisa a perder e o amava.


Fico muito feliz com os comentários. Está aí postei o quinto e a história não vai ficar só flores por muito tempo(só um aviso).
Beijinhos Lulli.

terça-feira, 10 de setembro de 2013


Capítulo 04

Joseph foi pra casa aquela tinha sido uma noite estranha pra dizer o mínimo, ele não era bonzinho ele era mau, muito mau. Ao por os pés em casa encontra a família inteira na cozinha exceto o pai.
Joe: Ops reunião de família! Que coisa mais estranha- começou irônico- Cadê o Paul? Ah... Esqueci que ele ta sumido há uma semana, mas relaxa que quando o dinheiro acabar ele volta - perguntou com desprezo e indiferença.
Nick: Papai morreu Joe- respondeu - A policia ligou falando que encontraram o corpo dele em um beco e que o IML colocou a causa da morte como parada cardíaca, mas tinha sido baleado.
Joe não conseguia sentir nada a não ser raiva por não ter sido ele mesmo que colocou a bala lá - Já vai tarde, muito tarde- acrescentou Joe subindo as escadas para seu quarto.
Ele começou a pensar no que já tinha ouvido tantas e tantas vezes que acabaria como o pai, bem não mais afinal na sua cabeça agora ele não estava se destruindo. De repente ele abriu bem os olhos foi como um insight em sua cabeça, ele continuava a ser que nem o pai só com um pouco mais de cuidado e talento, mas isso não o tornava um cara de sucesso. Ele trabalhava pro cara de sucesso, era o exemplo que Joe tinha de sucesso, pois ele sabia que não conseguiria nada de outra maneira, descente, se assim quisesse chamar e ele não queria nada descente. Descendo as escadas encontra a mãe com a aparência exausta e segue sem falar nada.
Denise: Joseph você não acha que já chega de brincar de gente grande?- começou parada ao pé da escada- Que já esta na hora de começar a agir como um homem de verdade e crescer?
Joe: Não se preocupe mãe eu não pretendo arranjar uma mulher e filhos para espancar para dizer que sou homem- respondeu amargo
Denise: Não estou falando disso, sabes bem que seu pai não fazia porque queria ele era um homem doente- acrescentou com os olhos marejados.
Joe: Não mãe a senhora sabe o que ele fazia, mas não o impedia de fazer, a senhora também fez parte de toda essa droga!- respondeu gritando.
Denise: O que fala não é verdade e agora que ele já morreu e não pode se defender- falou chorando.
Joe: Olha aqui se a senhora quer chorar a morte do seu amado enquanto deveria estar festejando... Pois bem chore, mas chore sozinha por que eu vou estar "virando homem" lá fora e torça bastante para que agora sem o exemplo paterno os seus outros filhos não venham para o caminho errado- disse irônico- Seria horrível não ser apenas eu a ovelha negra - Disse saindo da casa e com apenas uma ideia na cabeça. Não trabalharia para Taylor, mas se tornaria "um Taylor" essa era a errônea ideia que Joseph tinha de sucesso e ele alcançaria custe o que custar.
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São Francisco 21 de maio de 2008- 07h30min p.m
Joe tinha sua ideia na cabeça, estava possesso e nada nem ninguém o faria parar. Neste momento ele corria para a velha cabana com apenas uma intenção.
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Demi estava assustada era a primeira vez que algum dos sequestradores entrava no quarto com o rosto completamente coberto- antes eles pareciam bandidos do faroeste com um lenço cobrindo metade do rosto agora tinha uma máscara de esqui e estava de noite o que tornava mais sombrio- e com uma seringa na mão, ela não sabia se gritava, chorava ou implorava para que ele não fizesse nada a ela.
Demi: Meus pais fizeram algo de errado?- perguntou com a voz embargada porem sempre doce- Eu não acredito que eles tenham feito. Eu tenho sido boazinha.
Aquelas palavras e aquela voz inocente quase fizeram com que o sequestrador parasse... Quase, que pena...
Ele se aproximou lhe tocou os cabelos e lhe afagou o rosto secando as lagrimas que caiam e disse- Você pode dar o que eu quero por bem ou eu tomo -falou tão calmo que poderia estar dizendo "você é linda" com a voz mais meiga que ela pudesse imaginar, mas nunca proferindo aquelas palavras- E como vai ser?
Quando ele se aproximou mais e ela percebeu o que ele pretendia começou a se debater e a gritar, chorando desesperadamente.
XXX: Então vai ser por mal- falou dando uma tapa bem forte no rosto dela fazendo que ela caísse sobre o colchão e sentisse a roupa sendo arrancada. Depois disso tudo que ela pode sentir foi dor tanto física quanto emocional, fechava os olhos com tanta força que doía, mas naquele momento não era aquela dor que lhe importava, estavam lhe roubando outra coisa.
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No dia anterior Demi só lembrava-se da dor e tinha sangue manchando muitas partes do colchão, era como se ela tivesse apagado, mas ainda assim lembrava-se de cada toque de cada beijo, claro não seriam as lembranças que ela gostaria de ter, mas com certeza não teria como esquecer.
Mais tarde naquele dia Joe começou seu plano pra acabar com a pose de chefe de Taylor e a tomar seu lugar. O que seria só o começo.
Demi sentia dor, muita dor todos os golpes que lhe forma dados... Uma tapa, depois um chute na barriga e outro nas costelas, ia morrer tinha certeza disso. Ouviu um grito "JÁ CHEGA! ESTÃO LOUCOS?! OLHA SÓ ISSO! COM QUE DIREITO E ORDEM FIZERAM ISSO?!" E depois só a escuridão e uma mão lhe puxando de volta.
YYY: Ei cuide, rápido! Levante e venha comigo agora e sem barulho- falava baixo o homem que lhe deu os biscoitos, ele estava só com os olhos a mostra e com a mão esticada lhe entregando uma manta e a puxando para fora daquela casa. Ela olhava atordoada para todos os lados sem entender nada enquanto ele a puxava para o meio do mato que cercava a pequena casa.
YYY: Preste atenção Siga somente naquela direção, vai chegar à estrada e peça ajuda lá. Corra e não olhe pra trás. - disse pra ela que ainda lhe olhava atordoada- Vá agora! Rápido!
Demi uniu todas as forças que lhe restaram e saiu correndo na direção que lhe foi indicada, não fazia sentido confiar naquele homem, mas também não fazia sentido fazer o contrário. Ela chegou à estrada ainda era noite de modo que a via estava tranquila, estava cansada, zonza e desmaiou.
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São Francisco- 23 de maio de 2008 02h00min p.m
Diana: Meu amor! Ai meu Deus nem acredito que estou de vendo de olhos abertos-- falou chorando quando Demi abriu os olhos e encontrou a claridade da sala de hospital.
Miley: Amiga, por favor, fala alguma coisa!-- chorava também agarrada a um braço de Demi.
Demi: Não acredito que estou com vocês!-- ela respondeu com o maior sorriso que pode forçar, não era o que sentia, mas sabia que era o que a família esperava, não queria que a mãe sofresse mais e ela sabia que teria que ser forte.
Dallas: Nossa maninha também não acredito-- falou com os olhos marejados-- Você nos assustou!
Demi: Desculpem-me- respondeu chorando
Diana:Ei! Pare com isso-- repreendeu apertando a outra mão dela-- Não foi culpa sua e agora você esta bem- concluiu com um sorriso também forçado.
Miley: Eu mandei uma carta pedindo pra reitoria de Oxford que reconsiderasse as datas, afinal foram sério os motivos que fizeram uma mente brilhante perder a primeira prova de admissão – falou com um imenso sorriso.
Demi: Mi eu não acredito que você lembrou!-- falou mais animada pela primeira vez--você não existe mesmo amiga, muito obrigada--Fez um esforço e levantou para dar um abraço na amiga.
Diana: E logo já vais poder ir para casa e voltar a ser a nossa menina- respondeu ainda com um sorriso forçado.

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Se encontrarem algum erro desconsiderem se este erro for tipo...muito errado comentem. Eu não revisei direito- culpado disso o tempo- postarei o quinto amanha ou ainda hoje não sei bem.
Beijinhos.
Como acho que ja comentei vai demorar pra ela se apaixonar, mas relaxem!

Capítulo 03

    Desculpem-me pela demora nem dei explicações, mas precisei viajar para fazer um trabalho de campo para a faculdade em uma tribo indígena que nem com milagre pegava internet, no entanto postarei dois hoje.

  Capítulo 03


Demi encarava o homem alto com os olhos arregalados e cheios de medo, ela não sabia o que fazer principalmente quando se deu conta da arma. Ela tinha a impressão de que podia se desmanchar a qualquer momento de tão rápido que seu coração batia contra as costelas, bombeando todos os litros de sangue existente em seu corpo em um nano segundo de diferença a cada batida.
XXX: Olha só meu amorzinho- começou o homem em um tom sujo- Primeiro você não vai gritar nem espernear, se não eu meto bala e não quero estragar esse rostinho lindo, segundo você vai vir comigo ate meu carro e nós vamos dar uma voltinha e é claro que vai fazer isso de todo bom grado- completou sorrindo e puxando a menina pelo braço e colocando dentro de uma van.
Logo que ela entrou sentiu uma tontura e algo com um cheiro muito forte contra seu rosto e desmaiou. Quando acordou se sentia grogue e não sabia onde estava, pode perceber que se encontrava deitada em um colchão sujo no chão de uma sala fechada com uma janela bloqueada com algumas tabuas que permitiam que a luz distante do amanhecer entrasse pelas frestas.
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Diana: Onde esta a Demi? Meu Deus proteja minha filha- rezava olhando para a janela que desde a ligação de Demi esperou que ela chegasse e quando passou da hora prevista começou a se preocupar, afinal a filha já tinha telefonado e avisado que estava a caminho de casa.
Miley, que descansava há poucos minutos no sofá desde que chegou à casa de Demi ainda de madrugada quando saiu da festa e não conseguia falar com a amiga decidiu ir até lá, talvez Demi pudesse ter ido sozinha e estava dormindo, todavia Miley tinha que ter certeza, no entanto a única certeza que tivera foi que realmente tinha algo errado, começou a falar baixinho em seu sonho e acordou sobressaltada.
Diana: Miley querida, vote a dormir ainda ta cedo- falou Diana com lagrimas nos olhos sentada no sofá ao lado.
Miley:Tia, eu não acredito que isso esta acontecendo- começou a chorar- não era pra eu ter saído de perto dela, sou uma péssima amiga como pude deixar ela sozinha.
Diana:Não se culpe, seja lá o que quer que tenha acontecido não é culpa sua e reze para que Demi esteja bem-.
Eddie: Já chega de espera não aguento mais- esbravejou Eddie saindo da cozinha com duas xícaras de chás e entregando para as duas que estavam na sala- Não é possível que a policia vai nos mandar esperar mais 24 horas para começar as buscas, nossa filha não tinha perfil de garota que poderia sair fugida sem dar noticias. Tem algo errado com certeza. Vou ligar de novo.
Já passavam das sete da manhã e nem Demi nem a família dela tinha qualquer noticia. Demi permanecia trancada sem escutar nada que não fossem os pássaros o que mostrava que estava afastada da cidade já que uma cidade grande como São Francisco era difícil escutar pássaros tão alegres como aqueles, e a família já tinha juntado fotos e conversado com a polícia várias vezes para que enfim os policiais concordassem que poderia ser um caso de sequestro que só poderia ser confirmado depois de uma ligação do bandido, mas concordaram também em colocar a foto dela em noticiários na TV.
São Francisco- 20 de maio de 2008 10h00min. A.M
Ouvia-se portas sendo batidas e passos se aproximando da porta o que fez Demi se encolher no canto do quarto e começar a chorar baixinho pela décima vez naquelas horas até que a porta abriu e um homem, talvez o mesmo da noite anterior ela não sabia dizer, entrou e bateu a porta atrás de si.
XXX: E aí princesa? Dormiu bem?- começou com o mesmo tom sujo, é sem duvidas era o mesmo cara- Não que eu realmente precise, mas eu quero que quando chegar a hora você fale com a sua mamãezinha no telefone para que a gente possa resolver logo todos os nossos assuntos.
Parecia que a voz tinha escapado e tudo que Demi conseguia fazer era piscar rapidamente e voltar a encarar o homem com os olhos arregalados.
XXX: Olha- continuou o homem- se você for boazinha sua estadia aqui pode ser mais divertida, mas enquanto não começamos com os nossos assuntos, se você quiser beber água, ir ao banheiro ou comer alguma coisa vais ter que prometer se comportar, entendeu?- perguntou o homem e não obteve resposta- Podemos fazer do jeito fácil ou do jeito difícil. Entendeu?- perguntou novamente com a voz um pouco levantada e teve como resposta um aceno de cabeça era tudo que ela conseguiria fazer naquele estado. - Ta bom então qualquer coisa é só chamar.- falou saindo do quarto e trancando a porta.
Demi não sabia quanto tempo havia passado, muito talvez o sol já tinha ficado brilhante e agora se acalmara do lado oposto ao que nasceu seu estomago roncava e sua cabeça ainda doía efeito do éter que causou seu desmaio naquela madrugada. Ela pensava na mãe, no pai, nas irmãs e em Miley principalmente, tomara que ela esteja bem. Até que ouviu mais barulhos vindo do andar de baixo nada que não tenha ouvido durante todo o dia exceto a uma voz que ela escutava pela primeira vez "como ficou ontem?", não conseguiu escutar uma resposta "o que? Aqui? então se vocês já começaram não tem por que não terminar. Deixa que assumo a partir daqui, cadê os telefones pré-pagos?".
Quando os passos se aproximaram ela se sentou e abraçou as pernas aquela pose não escondia às pernas nem o pouco pano do vestido a ajudava, mas ela se sentia mais protegida daquele jeito. - Vamos começar- falou o homem que entrou no quarto e puxou uma cadeira suja de um canto com o pé e com a mão segurava dois celulares o dela e outro. Aquele era outro cara, a voz não era suja parecia profissional não que fosse certo, não absolutamente, mas era diferente.
YYY: O número da sua mãe esta discado você vai ligar pra ela, vai falar exatamente o que eu mandar você ta entendendo?- perguntou olhando pra ela que se limito a concordar com a cabeça- Ora vamos! Quero escutar sua voz, não quero machucar você, não se não me der motivos.
Demi: Sim estou entendendo- Demi disse pela primeira vez e ao contrário do que ela achava sua voz não soou vacilante, soou firme como se não estivesse sendo ameaçada.
YYY: Que linda voz! Agora pegue- disse lhe entregando o celular- Você vai falar com a sua mãe, é ela que vai trazer o dinheiro, não quero policia envolvida, mas quero 500 mil dólares em notas de 100, pelo que percebi já é muito para sua família e como disse não quero machucar você. Eles vão ter dois dias para conseguir o dinheiro, no final desses dois dias nós entraremos em contato com eles novamente para dar mais instruções- concluiu- se fizerem qualquer coisa fora das minhas coordenadas quem paga é você, sua segurança só depende deles.
Demi telefonou e falou tudo que foi combinado acrescentando que estava bem e que tudo daria certo se seguissem o que o sequestrador ordenou no final o homem lhe ofereceu um pacote de bolachas com suco, uma comida diferente para o sequestro, mas bem vinda ela não tinha comido nada durante todo o dia e estava morrendo de fome.
Enquanto isso a família de Demi não sabia como arranjar tanto dinheiro em apenas dois dias somado a preocupação com a filha, mas estavam tentando seguir com o plano do sequestrador para que nada acontecesse de pior.
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Está pequeno mas postarei outro mais tarde. Beijinhos!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Esse capítulo é dedicado a Diana (DSP) por ser a primeira a comentar no blog e por me ajudar.
 - Diana você pode não acreditar mas apenas com a idade que estou agora é que começo a usar esse tipo de tecnologia, meus pais sempre acreditaram que internet e computador nos deixavam rudes e perturbados... deixa pra lá, não importa mais.
Agora o capítulo...

Capítulo 02
            


          São Francisco- 16 de maio de 2008 10h30 min. a.m
       Nesses quatro meses que se passaram nada mudou muito na vida de Demi, o exame para admissão estava chegando seria no final desse mês e ela continuava como a aluna aplicada. No entanto para Joe a história era outra, ele já tinha uma coleção de armas e equipamentos para assaltos de carros e postos de gasolina, mais algumas cabanas esquecidos por Deus para descarregar caminhões com os animais selvagens para vender e muitos carros com placas falsas para sequestros relâmpagos. Ele agora trabalhava pra Taylor e tinha mais dois colegas na sua própria "equipe" Bob e Jack que eram responsáveis pelas negociações, Joe ficavam por trás pegava o dinheiro, negociava direto com Taylor e cuidava das vitimas em sequestros. Pra esse trabalho ele tinha se empenhado em aprender e fazer direito. Além de namorar Ashley que brincava com ele, ela continuava com Taylor sem Joe saber.
      Joseph tinha mudado em casa também não falava mal mais a mãe, nem gritava e só passava as noites necessárias fora de casa.

             São Francisco 02h00 P.M- 16 de maio-
Miley: - Demi!Demi!- chegou à biblioteca gritando recebendo um olhar de censura da senhora Morita, uma vela chata que cuidava da paz em um lugar de estudos.
Demi: Nossa Miley! Pra que isso?Para de gritar ou a senhora Morita vai querer seu fígado mal passado para o jantar- falou rindo da cara de entusiasmada da amiga.
Miley: Preciso falar contigo, é urgente!
Demi: Então cuida porque me deixaste curiosa.
Miley: Vai ter uma festa no clube dos Gilmore.  A Judy ta fazendo aniversário e como ela não conseguiu te encontrar me deu o seu convite pra te entregar. Nós vamos né?!
Demi: Ai Mi não se não... Quando é?- perguntou com uma expressão de desanimo
Miley: É no domingo, e para com isso faz duas semanas que não saímos precisamos respirar, você tem que se lembrar de que ainda é uma adolescente que precisa se divertir e que também é inteligente o suficiente pra se dar ao luxo de parar de estudar uma noite só e não ficar burra, se lembrar de que nossos momentos juntas estão contados e que quando fores uma advogada super-requisitada não vais mais poder sair pra nem um lugar e precisa arranjar um gato para uns pegas- falou Miley parando só para respirar um pouco e despejando todas os argumentos para fazer Demi ir à festa.
Demi: Nossa você já estava ensaiando!- respondeu Demi rindo mais ainda de Miley- Tudo bem, eu vou.
Miley: Que legal Demi!- falou Miley dando pulinhos- Passo na sua casa no domingo para irmos juntas.

                São Francisco- 20 de junho de 2008 - 00h00 a.m

      Os pais de Demi concordaram em deixa-la ir à festa porque viram que ela quase não se divertia, mas que ela deveria voltar antes das duas da manhã e já era um limite bem grande. As meninas chegaram ao clube e começaram a dançar e a festejar, Demi era uma ótima companhia quando largava dos livros. Demi saiu do clube para ligar para os pais e avisar que já estava indo pra casa e para tomar um ar, depois que avisou aos pais decidiu entrar e chamar a amiga para que fossem embora, já passava da uma da manhã e agora os pais já estariam a sua espera. Quando virou para voltar para dentro ouviu a porta de um carro bater e um assobio que a fez estremecer foi no momento que ela acelerou o passo que uma mão a agarrou pelo braço com força e a virou bruscamente fazendo com que ela viesse de encontro com um homem bem mais alto que ela com a aparência assustadora, de mascara que só deixava os olhos a mostra e uma arma que estava apontando pra ela.
XXX-Pra onde com tanta pressa coisinha linda?!- perguntou o homem com a voz carregada de más intenções.

Continua...

  Estou feliz e apreensiva por ter alguém acompanhando a história, muito feliz que alguém já comentou e ansiosa por não decepcionar. Não sei o que esperam, todavia essa história é baseada em fatos reais, é claro, nem tudo na vida real é como na fantasia, na fantasia podemos deixar tudo a distância e mais bonito no final de tudo, espero que gostem de qualquer modo.
Beijos Lulli!